PUBLICIDADE

Chrysler quer produzir mais na China; apoio de Fiat é avaliado

Por DEE
Atualização:

A Chrysler está explorando "agressivamente" a possibilidade de fabricar mais veículos na China, onde a empresa se prepara para vender 40 mil carros e caminhões neste ano, disse um executivo na quinta-feira. A fábrica norte-americana, que é gerida pela italiana Fiat, poderia produzir carros e caminhões na China por meio de uma joint venture entre a Fiat e a empresa Guangzhou Automobile Group (GAC). Aproveitando essa parceria, a Chrysler pode se expandir na China com mais rapidez. No ano passado, a montadora vendeu 31 mil unidades na China, que é o maior mercado automobilístico mundial, com um pouco mais de 18 milhões de veículos vendidos. "Encontrar um parceiro, negociar, obter aprovação governamental, construir uma fábrica --isso demora", disse Mike Manley, que dirige a marca Jeep, subordinada à Chrysler, e as operações internacionais da companhia. "A Fiat está já através disso." Em 2009, a Fiat selou uma parceria com a GAC, que tem sede em Hong Kong e é a sexta maior fábrica chinesa de automóveis. A Chrysler atualmente usa essa joint venture para produzir na China versões mais antigas da sua minivan. A Fiat assumiu o controle administrativo da Chrysler há pouco mais de dois anos, quando a empresa norte-americana saiu da concordata. Desde então, as duas empresas aprofundaram seus laços operacionais, compartilhando tecnologia e redes de concessionárias. "Se houver uma oportunidade para nós da mesma forma como fizemos com a Fiat em termos de tecnologia ou uso da sua distribuição, nossa velocidade para chegar ao mercado (chinês) será muito maior", disse Manley, acrescentando que a Chrysler teria de produzir na própria China para conseguir ter uma maior penetração no competitivo mercado dos utilitários esportivos pequenos. "A localização é crucial para o volume --simples assim", afirmou Manley a jornalistas durante um evento da empresa para exibir os veículos da empresa.

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.