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Chuva volta a inundar ruas em Blumenau e Itajaí

Nesta quarta, uma nova frente fria e seca chega ao Estado e a previsão é de que as chuvas dêem trégua

Por Solange Spigliatti
Atualização:

Uma pancada forte de chuva no fim da tarde da terça-feira, 2, provocou novas inundações na região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, segundo informações da Defesa Civil do Estado. A tempestade durou pouco mais de uma hora e, devido ao encharcamento do solo, provocou alagamentos em algumas ruas, principalmente nos municípios de Itajaí e Blumenau. No fim da noite, a situação já estava normalizada. Veja também: Saiba como ajudar as vítimas das chuvas  Mais de 5,5 mil imóveis continuam sem luz Situação de solo não mudou em SC, diz IPT Desvio é feito na principal ligação entre PR e SC IML divulga lista de vítimas identificadas Repórteres relatam deslizamento em Ilhota  Mulher fala da perda de parentes em SC Tragédia em Santa Catarina  Blog: envie seu relato sobre as chuvas  Veja galeria de fotos dos estragos em SC   Tudo sobre as vítimas das chuvas      Segundo a Defesa Civil, a quantidade de chuvas nas cidades atingiu 35 mm em Itajaí, 30mm em Blumenau, 22mm em Balneário Camboriú, 20 mm em São Francisco e 17 mm em São José. Em Itajaí, uma das cidades que mais sofreram com as enchentes, e em Blumenau, algumas ruas foram alagadas, mas não houve registros de deslizamentos de terra ou de feridos, segundo a Defesa Civil. Nesta quarta-feira, 3, o tempo segue com sol e uma frente fria e seca proporciona uma tendência de melhora no tempo, de acordo com a Defesa Civil do Estado. Alerta em Florianópolis Cerca de 40 pessoas foram retiradas às pressas no início da noite desta terça-feira, 2, do Morro da Costa de Cima, no bairro Pântano do Sul, no Sul da Ilha de Florianópolis. O alerta para as famílias deixarem suas residências foi feito por uma força-tarefa composta de geólogos e geógrafos, técnicos da Fundação do Meio Ambiente (Floram), engenheiros da Secretaria de Obras da Prefeitura e de funcionários da Defesa Civil. Foi identificada uma "fenda" na localidade onde moram 14 famílias. Conforme o secretário da Defesa Civil, Máximo Porto Selene, já ocorreram erosões no topo da montanha e a área de deslizamento é cerca de três vezes maior do que a área de um morro que desmoronou no quilômetro 14 da SC-401, no Norte da Ilha, semana passada que continua impedindo o tráfego. Técnicos da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) avaliam a evolução do perigo no Morro da Costa de Cima.

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