12 de outubro de 2014 | 12h41
A cidade portuária de Visakhapatnam, que tem dois milhões de habitantes e uma importante base naval, foi bem castigada pelo ciclone. Os destroços se espalhavam pelo local.
A maioria das pessoas ouviram advertências para se refugiarem, mas cinco foram mortos por queda de árvores e alvenaria e milhares de casas foram danificadas, disseram funcionários de serviços de emergência.
O ministro-chefe de Andhra Pradesh, o estado atingido pelo Hudhud, disse que a extensão do dano só poderá ser conhecida depois que a tempestade passar.
"Nós somos incapazes de averiguar a situação. Setenta por cento da comunicação desmoronou totalmente ... esta é a maior calamidade", disse N. Chandrababa Naidu ao programa de televisão Headlines Today.
"Estamos pedindo às pessoas para não saírem de suas casas", disse Naidu, acrescentando que a avaliação dos danos iria começar na segunda-feira. "Estamos mobilizando homens e material de imediato".
O primeiro-ministro Narendra Modi prometeu "toda a assistência possível em operações de socorro e salvamento", disse seu governo central em um comunicado.
O baixo número de mortos relatados até agora seguiu-se a uma operação para evacuar mais de 150 mil pessoas a minimizar os riscos de morte relacionados ao Hudhud - similar em tamanho e poder ao ciclone Phailin que atingiu a região há exatamente um ano.
Após um período de calmaria em que o olho da tempestade passou sobre a cidade, os ventos recuperaram sua potência. Os meteorologistas alertam que Hudhud iria eclodir fortemente durante várias horas mais, antes de reduzir pela metade a velocidade do vento à noite.
(Por Jatindra Dash)
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