18 de novembro de 2010 | 00h00
Pela primeira vez, cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, o Cern, conseguiram não só produzir como estocar e liberar, de forma controlada, átomos de anti-hidrogênio, a versão em antimatéria (ou seja, com a carga elétrica oposta) dos átomos de hidrogênio, os mais simples encontrados na natureza. Publicado antecipadamente no site da revista Nature, o artigo da equipe do dinamarquês Jeffrey Hangst descreve a tecnologia usada para criar e aprisionar por 170 milissegundos pelo menos 38 átomos desse "hidrogênio negativo". O estudo deve ajudar a explicar a predominância de matéria no universo.
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