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Cirurgia estética ajuda a combater depressão, diz estudo

Pesquisa estabelece relação entre melhora na imagem e a diminuição no consumo de antidepressivos

Por Agencia Estado
Atualização:

Um número significativo de pacientes deixou de tomar antidepressivos após passar por cirurgias estéticas, diz um estudo apresentado neste domingo em uma convenção de cirurgiões plásticos em San Francisco (Califórnia). De acordo com a pesquisa, as pessoas que passam por cirurgia plástica parecem "mais felizes por melhorarem algo que lhes estava incomodando", explicou Bruce Freedman, diretor da pesquisa. "Não estamos dizendo que a cirurgia estética por si mesma seja responsável pela redução do número de pacientes que tomam antidepressivos, mas é um fator importante", declarou. O estudo analisou os casos de 362 pessoas, na maior parte mulheres de meia idade, que passam por uma operação de cirurgia estética, como o aumento dos seios ou uma lipoaspiração. Entre os pacientes, 17% (61 pacientes) tomava remédios contra depressão. Seis meses após passarem pela operação este número diminuiu 31%, ou seja, para 42 pacientes. Por outro lado, 98% das pessoas pesquisadas disseram que a operação as tinha feito melhorar sua auto-estima. "Acabamos de descobrir algumas vantagens físicas e psicológicas da cirurgia plástica", afirmou Freedman durante a conferência da Associação Americana de Cirurgiões Plásticos.

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