
25 de janeiro de 2010 | 00h00
Um ano depois, o casal se mudou para o apartamento que comprou no mesmo bairro. Maria Islaine fez um curso de cabeleireiro e montou seu salão no quarto que havia dividido com o marido.
Segundo os irmãos da cabeleireira, ela sempre foi apaixonada pelo borracheiro, embora desde o início do relacionamento ele tenha demonstrado ser ciumento e explosivo. As brigas eram testemunhadas pelos vizinhos. O casamento acabou em 2008.
Mesmo separados, eles continuavam em contato. Até porque ela não mudou seu salão de endereço. Brigavam por telefone ou por mensagens de celular.
"Ela vivia atormentando a família toda", afirmou a irmã do assassino, Luciana Soares. "Registrava denúncia contra ele num dia e no outro já estava com ele." Soares, que tem porte legal de arma, não tem antecedentes criminais. Pelo crime de homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima), ele poderá ser punido com prisão de 12 a 30 anos. O inquérito deverá estar concluído até dia 30.
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