
10 de março de 2010 | 00h00
Segundo a Anvisa, três laboratórios têm autorização para comercializar a vacina: Instituto Butantã, GlaxoSmithKline e Sanofi Pasteur. Para a campanha nacional promovida pelo Ministério da Saúde, o governo comprou doses monovalentes (com apenas o vírus H1N1 atenuado). Nas clínicas particulares, será oferecida uma vacina trivalente, composta por cepas do H1N1 pandêmico e de outros dois tipos de vírus influenza que circulam no Hemisfério Sul.
Os laboratórios precisam apresentar um dossiê à Anvisa para obter o registro dessa nova vacina trivalente. A agência não informou quais empresas deram entrada no procedimento, chamado atualização de cepa, por "questão de sigilo". Mas, segundo o Estado apurou, Sanofi e Solvay Farma aguardam autorização da autoridade sanitária para, a partir de abril, fornecer a vacina ao setor privado.
Ontem, a reportagem entrou em contato com cinco clínicas particulares de São Paulo e todas informaram que só esperam a liberação para comprar e aplicar a vacina. "Esperávamos ter as doses ainda neste mês, mas o prazo não é realista", reconhece o proprietário da Cedipi, Gabriel Oselka. O sócio da Clínica Faster, Iovan Freire, acredita que a quantidade de doses disponível nas particulares não será grande por causa da extensão da campanha do governo. As redes Delboni Auriemo, Lavoisier e Fleury também se disseram prontas para começar a imunização.
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