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CNBB exige proteção a bispos ameaçados de morte

Por Tatiana Favaro
Atualização:

Os aproximadamente 300 bispos e arcebispos que participam da 46ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em Indaiatuba, no interior paulista, divulgaram hoje uma nota de solidariedade a três colegas que alegam sofrer perseguição e ameaças de morte pelo trabalho missionário: d. Erwin Kräutler, da Prelazia do Xingu (MT); d. José Luiz Azcona Hermoso, da Prelazia do Marajó (PA); e d. Flávio Giovenale, da Diocese de Abaetetuba (PA). No comunicado, os bispos exigem das autoridades competentes investigações sérias e proteção para os ameaçados. A nota vai ao encontro de um dos principais pontos da conferência episcopal: fortalecer o espírito missionário de seus líderes. "Não podemos parar diante de um desafio, somos discípulos do Senhor. Não podemos anular nossa atuação por causa da perseguição e ameaça. Não podem frear nosso empenho. Perseguiram o Senhor. Somos servos e seremos perseguidos também", afirmou d. Erwin, que anda 24 horas acompanhado por seguranças da Polícia Militar (PM) no Estado do Pará. A missão continental, proposta na 5ª Conferência do Episcopado Latino-Americano realizada em Aparecida, também no interior de São Paulo, em maio do ano passado, tem sido um dos pontos altos de discussão na CNBB este ano. "A igreja precisa motivar, incentivar e ser criativa para transformar o jeito de conservação pastoral para uma igreja que saia em missão", afirmou o bispo de Ponta Grossa, Paraná, d. Sérgio Braschi.

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