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Columbia promove painel sobre liberdade de expressão

Por EQUIPE AE
Atualização:

O Columbia Global Centers Latin America (Rio de Janeiro), uma das oito representações internacionais da Universidade Colúmbia, de Nova York, lançado esta semana no Rio, promove nesta quarta-feira (20) painel de discussão sobre o tema Liberdade de Expressão Global, com pesquisadores e especialistas no tema. O objetivo, de acordo com a instituição, é avaliar "as ações que serão necessárias para a defesa da liberdade de expressão, trazendo perspectivas globais para melhor entender a experiência brasileira", num contexto em que "preservar a liberdade de expressão na era digital apresenta desafios que exigem uma visão nova".O encontro, na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), terá como painelistas o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Brito; o diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour; o reitor da Escola de Pós-Graduação em Jornalismo da Colúmbia, Nicholas Lemann, e o diretor de Redação de O Globo, Ascânio Seleme. O evento será apresentado pelo diretor do Columbia Global Centers Latin America Rio, Thomas J. Trebat, e pela diretora executiva do Instituto Palavra Aberta, Patricia Blanco, e terá comentários do presidente da Columbia, Lee C. Bollinger. A moderadora será a jornalista Mônica Waldvogel, da GloboNews.EducaçãoNesta terça-feira, no segundo dia da série de painéis promovido pelo Columbia Global Centers Latin America (Rio) para marcar o início das atividades no Brasil, a presidente do Barnard College, Debora Spar, elogiou programas educacionais e sociais brasileiros, como o Bolsa-Família e o Ciência Sem Fronteiras, no debate " desafio da educação: perspectivas globais e a experiência do Rio de Janeiro"."Ouvi dizer que as mulheres controlam esse dinheiro (do Bolsa-Família) e garantem a presença na escola", disse. De acordo com Debora Spar, o Ciência Sem Fronteiras é um programa "muito humilde" e "muito inteligente" porque com ele o governo brasileiro, ao mesmo tempo em que investe na melhoria da educação no País, envia estudantes para se formar no exterior. Ela também elogiou o aumento dos investimentos em educação no País, citando números (10,5% em 2000 para 17% em 2010) e lembrou que o porcentual de trabalhadores sem ensino médio completo caiu de 70% em 1993 para 40% atualmente, ressaltando que empresários se queixam da dificuldade para recrutar mão de obra de boa qualidade para as empresas brasileirasJá a professora Sonia Kramer, diretora do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), lembrou que no Brasil, apesar de todas as políticas públicas, apenas 18% das crianças de 0 a 3 anos estão na creche e 73% das de quatro e cinco anos, na pré-escola. "A média de atendimento no Estado do Rio de Janeiro é abaixo da nacional, 16% e 66%", criticou. Na capital federal, contudo, chegou-se perto da universalização na segunda faixa e a cerca de 80% de inclusão na primeira, reconheceu.

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