
22 de janeiro de 2012 | 03h08
Saiu então em busca de informação na internet e começou a participar de fóruns de discussão. No meio do caminho, encontrou seu médico obstetra, o pediatra e duas parteiras. A doula acabou sendo sua professora de ioga. "Escolhi que queria fazer o parto em casa e me preparei a gestação toda para isso. Meu marido também me apoiava. Não tinha problemas e, aparentemente, seria tranquilo", explica.
Dilatação. Em 7 de maio de 2011, as contrações iniciaram e ela chamou a equipe. Mesmo com a orientação das parteiras e do suporte da doula, Danielle não tinha dilatação. "Fiquei 40 horas tendo contrações, leves e fortes, e nada." Foram quase dois dias sem dormir ou comer direito. "Nós continuamos tentando porque nem o bebê nem eu corríamos risco de morte, mas eu já estava ficando esgotada", relata. Danielle, então, foi orientada pelas parteiras a terminar o procedimento no hospital.
Tudo já estava planejado, caso isso fosse necessário, e o grupo se dirigiu para o local. "Lá, tomei uma dose mínima de anestesia, apenas para descansar o corpo. Duas horas depois, consegui a dilatação e tive minha filha Liv em um parto normal, sem intervenções, após duas contrações. Foi lindo", conta.
Apesar da mudança de planos, a cantora garante que não teve receio em nenhum momento. "Confiava na equipe, sabia que tudo ia dar certo e só fui para o hospital porque foi necessário." Para o próximo filho, vai tentar em casa de novo. / N.M.
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