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Computador da Petrobras e de prefeitura tucana atacaram site de Marina, diz campanha

Um computador da Petrobras e outro de uma prefeitura comandada pelo PSDB no Rio Grande do Sul foram usados para um ataque de hackers ao site da campanha da candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, disse nesta terça-feira o coordenador da campanha Walter Feldman. Segundo ele, o ataque realizado na madrugada de 12 de setembro deixou o site da campanha cerca de cinco horas fora do ar. A equipe de tecnologia da candidata do PSB detectou que o ataque contou com 1.365 computadores que realizaram 4 milhões de acessos ao site em 16 minutos, tirando-o do ar. Feldman disse que a equipe da campanha conseguiu detectar, por enquanto, três computadores envolvidos: um da Petrobras, um da prefeitura gaúcha de Ivoti, comandada pelo PSDB, e um da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Isso tipifica crime", disse Feldman a jornalistas em entrevista coletiva para tratar do assunto. Ele disse que a coligação encabeçada por Marina vai entrar com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que o caso seja investigado. "Foi algo planejado e que custou", acrescentou o coordenador, afirmando que o caso precisa ser investigando e que não estava vinculando nenhum partido rival ao ataque. Ainda assim, Feldman falou em ética e questionou como os computadores da Petrobras, que segundo ele teriam uma capacidade maior de blindagem podem ter sido usados no ataque. "Nós queremos investigar como essas estruturas públicas foram utilizadas", afirmou Feldman que disse que Marina recebeu com "tranquilidade" a informação de que computadores da estatal foram usados no ataque e que pediu que o caso fosse investigado.

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Por Redação
Atualização:

(Reportagem de Eduardo Simões)

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