Concorrem três ficções e quatro documentários

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Por Luiz Carlos Merten
Atualização:

PÚBLICO JOVEM: Iniciada com a homenagem a Karim Aïnouz, a 13.ª Mostra de Cinema de Tiradentes exibiu no fim de semana filmes que já integraram outros festivais (Insolação, Os Inquilinos, Morro do Céu, Natimorto e Os Famosos e os Duendes da Morte). Na segunda, começou a mostra competitiva, chamada Aurora, só com filmes inéditos, de diretores estreantes e com forte recorte autoral. São filmes tão radicais que tiveram de ser financiados pelos próprios diretores. Você não vê nos créditos o festival de logos de empresas que caracterizam os demais filmes brasileiros. Esse radicalismo tem um preço - o vencedor do ano passado, A Fuga da Mulher Gorila, até hoje não estreou nos cinemas do País. Concorrem na edição de 2010 quatro documentários e três ficções. Os documentários - Terras, de Maya Da-Rin; Um Lugar ao Sol, de Gabriel Mascaro; Esperando Telê, de Rubens Rewald e Tales Ab"Saber; e Pacific, de Marcelo Pedroso. As ficções - Estrada para Ythaca, de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti; Mulher à Tarde, de Affonso Uchoa; e A Falta Que nos Move, de Christiane Jathahy. Paralelamente, a mostra oferece oficinas e debates. E embora o evento movimente toda a cidade, seu público é predominantemente jovem, estudantes que disputam vagas nas oficinas com a mesma disposição que lotam a sala nos encontros e discussões. A Mostra termina sábado, com entrega dos troféus aos vencedores - um apenas, para cada - dos júris oficiais, da crítica e do público.

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