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Congonhas opera por instrumentos e vôos atrasam nesta manhã

Chuva no começo da noite do domingo fechou o aeroporto e causou transtornos aos passageiros

Por Solange Spigliatti
Atualização:

O Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, começou a operar às 6 horas desta segunda-feira, 22 com a ajuda de instrumentos devido ao mau tempo na região. Segundo informações da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), das 24 decolagens previstas até às 7 horas, cinco estavam atrasadas em mais de uma hora e três tinham sido canceladas. No Aeroporto Internacional de São Paulo (Cumbica), em Guarulhos, as operações eram normais na manhã desta segunda. Dos 45 vôos previstos entre a meia-noite e as 6 horas, quatro tiveram atraso superior mais de uma hora e nenhum foi cancelado. Tumulto no domingo A chuva que caiu em São Paulo no começo da noite de domingo causou problemas em Congonhas. Além do grande movimento, intensificado pelos turistas que vieram ver o Grande Prêmio de Fórmula 1 e tentavam voltar para casa, as fortes chuvas e ventos vindos do Sul fizeram o aeroporto fechar para pousos e decolagens a partir das 20h41. O excesso de aviões na região também congestionou as freqüências entre a torre e os pilotos e sobrecarregou Cumbica. Segundo a Infraero, alguns pilotos preferiram ir aterrissar lá. Vôos que vinham de Curitiba, Brasília e cidades do nordeste do País foram desviados a São José dos Campos (SP) e ao Aeroporto do Galeão, no Rio. As companhia aéreas orientavam os passageiros com bilhete de embarque na mão a aguardar a liberação das pistas, o que não havia ocorrido até as 23 horas. Nesse momento, pelo menos 500 pessoas aguardavam no saguão. A equipe do Cruzeiro, depois de perder de 1 a 0 para o São Paulo, não conseguiu embarcar e foi para um hotel. Opções Os passageiros tinham três opções: enfrentar uma grande fila para remarcar seu vôo, cancelar a viagem ou pegar um ônibus até Cumbica. "Tive muito azar. Fecharam o check-in quando chegou minha vez de ser atendido, às 21 horas", lamentava o consultor técnico e geólogo Tercílio de Almeida Coutinho, de Rio Claro, no interior paulista. Ele tinha passagem da TAM para as 22h55, com destino a Campo Grande, e soube que deveria providenciar hospedagem assim que remarcasse o bilhete. A justificativa da empresa, segundo a funcionária que fornecia informações no balcão, era a de que, desde que Congonhas deixou de ser ponto de conexão, as companhias não são mais obrigadas a disponibilizar hospedagem a passageiros.

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