
09 de março de 2010 | 00h00
Segundo uma decisão tomada em janeiro, a partir deste ano o ministério não é mais responsável por conceder "credenciamento em caráter especial" a cursos de pós lato sensu, como residências médicas oferecidas por hospitais e MBAs de entidades não educacionais, como FIA, Fipe e Fipecafi.
A Secretaria de Ensino Superior do MEC tentava excluir da nova regra os cursos oferecidos pelo próprio governo, que manteriam assim o credenciamento. O CNE, porém, entendeu que esses cursos devem ser tratados da mesma forma que os oferecidos por instituições particulares.
Entre os afetados pela decisão está o tradicional curso de formação de diplomatas do Instituto Rio Branco, que é ligado ao Ministério das Relações Exteriores e não tem vínculos com universidades.
O CNE entende que o antigo credenciamento especial dessas entidades feria a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que prevê que somente instituições de ensino podem expedir diplomas acadêmicos. L.A.
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