
25 de agosto de 2012 | 03h05
O estudo, concluído em dezembro do ano passado, propõe que essas construções sejam removidas.
"Não somos contra as pessoas que ocupam essas casas, mas se trata de área pública. Além disso, o relatório revela que podem ocorrer tragédias por serem áreas de risco", disse o diretor de Pesquisa Científica do Jardim Botânico, Rogério Gribel.
Ele também afirmou que o futuro da instituição - que recebe cerca de 700 mil visitantes por ano - estará comprometido se não houver uma solução para esse problema de habitação. "O Jardim Botânico precisa dessas áreas para cumprir a sua missão", reforçou Gribel, citando vocações como a visitação pública, a pesquisa científica, a conservação de plantas e a educação ambiental.
"Não é a vocação da área ter moradias populares. O Jardim Botânico sofre com as ocupações privadas irregulares. Essa questão fundiária precisa ser resolvida fora do perímetro da instituição", acrescentou o diretor.
A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) defende a regularização da situação das famílias nos próprios locais. Ela também argumenta que é possível conciliar essa questão com a vocação do parque. / F.W.
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