Consumidores GLBT têm problemas com atendimento

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Por Ana Luísa Westphalen
Atualização:

Cerca de 40% dos consumidores GLBT enfrentam problemas com atendimento nos setores de comércio e serviços. De acordo com pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), realizada durante a Feira Cultural GLBT, no dia 22, 60% daqueles que se sentem mal atendidos não retornam ao local de compra. Desses, 30% recorrem a órgãos de defesa do consumidor. Segundo o diretor executivo da entidade, Antonio Carlos Borges, os problemas enfrentados pelos consumidores GLBT são concentrados no tratamento pessoal. "O atendimento ao público evoluiu muito, mas a eterna vigilância é o preço da excelência, seja pelo aspecto humano e social, seja pelo aspecto mercadológico", avaliou. A Fecomercio-SP estuda criar, em parceria com a ONG Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT-SP), o "Selo Diversidade", uma certificação para estabelecimentos comerciais aprovados para atender esse público. De acordo com a Lei Estadual nº 10.948, de 2001, os estabelecimentos comerciais são obrigados a respeitar a diversidade. Para os infratores, a pena vai desde multa até a cassação da licença de funcionamento.

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