Consumo industrial de energia bate recorde em julho, diz EPE

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Por Redação
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O consumo de energia elétrica pelo setor industrial no mês de julho foi o maior já registrado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Segundo a empresa, ligada ao Ministério de Minas e Energia, as indústrias brasileiras consumiram 15.915 gigawatts-hora (GWh) no mês passado, alta de 13,7 por cento em relação ao mesmo período do ano passado. O recorde anterior foi registrado em agosto de 2008, quando o consumo totalizou 15.823 GWh. "A trajetória recente do consumo desta classe, bem como a evolução dos principais indicadores internos de atividade, evidenciam que a retomada da indústria nacional vem se dando não apenas pelo chamado efeito base da crise de 2009, mas também pelo fato de apresentar viés de crescimento e aceleração das atividades econômicas de maneira mais ampla", disse a EPE, em nota. No acumulado do ano, o segmento industrial consumiu 105.573 GWh de energia elétrica, alta de 13,9 por cento ante os primeiros sete meses de 2009, enquanto em 12 meses a alta é de 6,1 por cento. O forte crescimento do consumo das indústrias no último mês fez com que o consumo total de energia avançasse 8,4 por cento em julho em relação ao mesmo período do ano passado, para 34.382 GWh. Em 2010, o consumo cresceu 9,7 por cento, para 242.024 GWh, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o crescimento chega a 6 por cento, para 410.144 GWh. O consumo residencial, por sua vez, subiu 4,2 por cento em julho ante julho de 2009, para 8.447 GWh. "O número total de consumidores residenciais atingiu a marca de 57,1 milhões, representando crescimento de 3,5 por cento frente a julho de 2009", afirma a EPE. No acumulado do ano, o consumo das residências brasileiras subiu 7,5 por cento e, em 12 meses, o crescimento foi de 7,4 por cento. Já o consumo comercial de energia, diz a EPE, foi de 5.220 GWh, crescimento de 4,5 por cento ante o mesmo mês do ano passado. Nos primeiros sete meses do ano, a alta é de 7,2 por cento e, no acumulado de 12 meses, de 6,7 por cento. (Por Carolina Marcondes; Edição de Vivian Pereira)

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