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Correção: Ministra dá início a obra do PAC em Niterói

Por Fernanda Nunes
Atualização:

A matéria enviada anteriormente continha um erro no título. A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, deu início a obra do PAC 2 em Niterói, e não a inaugurou como informado.

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A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, participa nesta quinta-feira, 25, da cerimônia de assinatura da ordem do início das obras de implantação do BHLS (bus with high level of service, em inglês) Transoceânica, na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto de mobilidade urbana faz parte da segunda fase do Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC), que teve o edital lançado em 2012.

A prefeitura informou que a previsão é que a obra custe R$ 340 milhões e seja iniciada em fevereiro ou março do ano que vem. Mas, segundo a assessoria de imprensa do ministério, o orçamento é de R$ 310 milhões. A diferença, esclareceu a prefeitura, está nos R$ 30 milhões que o município deve gastar para desapropriar terrenos. O prazo de entrega é de 18 meses, a contar do início do ano que vem. O financiamento será da Caixa Econômica, sendo que o governo federal responderá por 85% dos recursos e a prefeitura de Niterói, pelos demais 15%. 

Para acelerar as obras, o processo de licitação seguiu um modelo diferente do estabelecido na Lei das Licitações (8.666). O regime adotado foi o de turn key, em que a obra é entregue a um consórcio que responde por todo o projeto e, após 18 meses, entrega à prefeitura o projeto concluído. O consórcio vencedor, o Transoceânica, é formado pelas empresas Carioca Christiane Nielsen Engenharia e Constram.

No projeto, serão instalados 9,3 km de corredor exclusivo para a passagem dos ônibus, 8 km de faixas exclusivas, 1,3 km de túnel, cinco terminais e 15 estações de parada. O BHLS vai ligar a região oceânica da cidade, de perfil residencial, à estação de catamarãs do bairro de Charitas, que liga a cidade de Niterói ao centro do Rio. A intenção, informou o vice-prefeito do município, Axel Grael, é que o BHLS concorra em qualidade e conforto com os carros, para que o número de veículos nas ruas seja reduzido.

A diferença do BHLS para o BRT (bus rapid transit, em inglês, adotado na cidade do Rio) é que o BHLS, um modelo europeu, permite que parte do trajeto do ônibus seja percorrido no trânsito comum e outra parte, em canaletas, faixas exclusivas. A ideia é agilizar o percurso e beneficiar um maior número de passageiros. Esse será o primeiro projeto do tipo implementado no Brasil.

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