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Correção: PMs que balearam mulher têm prisão decretada

Por Fabio Grellet
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém uma incorreção. Os PMs que tiveram prisão decretada não estavam no carro, mas na operação que baleou a mulher. Segue texto corrigido:Os dois policiais militares que lideraram a operação que culminou na morte da auxiliar de serviços gerais Cláudia Silva Ferreira, ferida por um tiro e depois arrastada por um carro da polícia no último dia 16, tiveram a prisão temporária, por 30 dias, decretada nesta quinta-feira, 27. O 1º tenente Rodrigo Medeiros Boaventura era o chefe da equipe que promoveu a operação policial, enquanto o 2º sargento Zaqueu de Jesus Pereira Bueno era o segundo líder do grupo."Sem a prisão será bastante improvável que se leve a bom termo as investigações, com o esclarecimento dos fatos. A atividade participativa dos moradores da comunidade não se mostra favorável quando se cuida de prestação de depoimentos sobre fatos que alcançam pessoas que percorrem as ruas e vielas, armados e fardados, onde vivem desprotegidos", afirma o juiz Murilo Kieling em sua decisão. "A prisão temporária é de caráter cautelar, sem culpa formada, provisória", continua o magistrado. Kieling também determinou que a prisão de Ronald Felipe dos Santos, morador que testemunhou o tiro contra Cláudia, também foi atingido e indiciado por tráfico de drogas e tentativa de homicídio contra os policiais, seja transformada de preventiva em temporária por 30 dias.Três policiais que estavam no carro usado no socorro a Cláudia, do qual ela caiu, já chegaram a ser presos, mas foram libertados.

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