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Correção: Programas de prevenção reduzem internações

Por AE
Atualização:

A nota enviada anteriormente contém um erro no título. O correto é: "ANS diz que programa de prevenção reduz internações". O texto está correto e segue novamente: Levantamento divulgado ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostra que a criação de programas de prevenção de doenças traz benefícios diretos às empresas de plano de saúde que os oferecem. A análise do questionário, respondido por 1.351 operadoras, mostra que aquelas que desenvolveram ações nesse sentido já perceberam redução no número de internações, nos custos assistenciais e nos atendimentos de urgência e emergência. "O que percebemos é que a organização desses programas ainda é deficiente - seja por oferecer pouca cobertura ou pela baixa qualidade -, mas já existem resultados comprovados", disse a gerente-geral de produtos da ANS, Martha Regina de Oliveira. Entre os 47% das empresas que oferecem programas de prevenção, 45,2% perceberam redução no número de internações, 38,7% tiveram menos custos assistenciais e 36,4% verificaram queda no número de atendimentos de urgência e emergência. Cerca de 38% ainda não avaliaram os resultados. Segundo ela, até o final do ano, será publicada uma instrução normativa com os requisitos necessários para a implementação de programas que efetivamente funcionem. "Não basta fazer palestras e distribuir panfletos", alertou ela. A norma vai descrever quais são as atividades mínimas exigidas no programa, número de consultas e exames necessários, porcentual de cobertura mínimo, busca ativa (prospectar o beneficiário que precisa do serviço) e acompanhamento por meio de indicadores de saúde. Em troca, as operadoras poderão incluir as despesas para implementá-las como investimento, e não mais como gastos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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