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Cúmplice de estagiária é condenado a 16 anos em SP

Por REJANE LIMA
Atualização:

Foi condenado hoje o segundo cúmplice da ex-estagiária Carolina de Paula Farias, de 24 anos, condenada em agosto a 30 anos e 4 meses de reclusão por três crimes ocorridos em 2005. Após seis horas de julgamento no fórum de Santos, na Baixada Santista, Rodolfo Queiroz dos Santos, de 26 anos, foi condenado a dezesseis anos de reclusão por duas tentativas de homicídio e um homicídio consumado. A decisão do júri foi unânime. Santos é primo de Carolina e confessou ter apresentado a ela os homens que participaram efetivamente do assassinato de Mônica Tamer Cruz de Almeida, de 42 anos, e das tentativas de homicídios contra Maria Aparecida de Campos e Renata Borelli. Carolina foi estagiária de Administração de Empresas da indústria Petrocoque, em Cubatão, e teria cometido os crimes porque pretendia ser contratada pela empresa e ficar mais próxima do gerente e marido de Maria Aparecida, com quem ela teve um relacionamento amoroso. O advogado de Santos, Eugenio Malavasi, defendeu a tese de que a participação do réu no crime foi de menor importância. "Ele confessou desde o início da investigação policial que havia apresentado os outros para ela porque ela disse que só queria ''dar um susto''", afirmou Malavasi, que recorrerá ao Tribunal de Justiça para pedir redução da pena.

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