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De 3 shoppings em Brasília 1 fecha devido a rolezinho

Por Ricardo Della Coletta
Atualização:

O agendamento nas redes sociais de "rolezinhos" e manifestações em três shoppings em Brasília fez um deles fechar as portas. Apesar de apenas o shopping Iguatemi ter decidido não abrir neste sábado, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista), Édson de Castro, acredita que atos programados em dois outros shoppings da capital federal resultariam em perdas de ao menos R$ 1,2 milhão. "Com certeza, vai ter gente que não vai ao shopping temendo as manifestações", disse.O evento, organizado pelas redes sociais e com mais de 3 mil presenças confirmadas, estava previsto para começar à tarde. A administração do estabelecimento publicou nota na qual afirma que "respeita as manifestações democráticas e pacíficas, mas o espaço físico e a operação de um shopping não são planejados para receber qualquer tipo de manifestação". Aos lojistas, a direção do shopping justificou em comunicado fechado que, com a medida, reitera o "compromisso de garantir a segurança e a tranquilidade" dos clientes, lojistas e colaboradores. Mesmo de portas fechadas, o centro de compras reforçou a segurança.Um outro rolezinho estava previsto para acontecer também à tarde no Parkshopping, na cidade satélite do Guará, que informou que funcionaria normalmente. Já nas imediações do Brasília Shopping, na região central de Brasília, grupos ligados ao Anonymous organizaram um ato contra a Copa da Fifa de Futebol de 2014, com previsão de início no final da tarde e para o qual estavam confirmados 1,7 mil pessoas, na página do evento no Facebook. O Brasília Shopping também decidiu não interromper seu funcionamento no sábado.A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que iria monitorar os "rolezinhos" e o protesto contra a Copa, mas que só poderia informar o efetivo policial que será empregado após a confirmação do número real de participantes. Os policiais que vão acompanhar os atos estavam orientados a ficar do lado de fora dos centros comerciais e, segundo a secretaria, só entrariam dentro dos estabelecimentos caso houvesse algum tipo de tumulto.

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