De família

Projeto de Beatriz Azpiri deixou o espaço mais confortável para confraternizações

PUBLICIDADE

Por Julia Contier , REPORTAGEM , Zeca Wittner e FOTOS
Atualização:

Na casa da empresária Suely, de 56 anos, cozinhar para o marido, os quatro filhos e suas respectivas famílias, além de hobby, é motivo para confraternização - graças ao projeto da arquiteta Beatriz Azpiri que, há três anos, reformou a cozinha para uni-la à sala de jantar.

“Planejamos um ambiente que fosse ideal para cozinhar com conforto, com espaço para Suely e sua família”, diz Beatriz. Com 22 m², a cozinha é dividida em duas áreas: a de trabalho, demarcada pelo piso de ladrilho hidráulico, e a de convivência, onde o assoalho de madeira tauari é o mesmo da área social.

“Quis trazer o elemento rústico, que remete às cozinhas de fazenda, por isso escolhi a madeira e o ladrilho hidráulico, da Casa Franceza, como principais revestimentos”, explica a arquiteta. Para a parede foi escolhido um verde claro da Suvinil, que traz sensação de aconchego.

Na área de trabalho, um cepo de madeira maciça, da Will Arte, foi instalado na ponta da ilha central, onde também fica o cooktop, e é utilizado para cortar carnes e vegetais. Do lado oposto, o tampo de silestone, da Marmoraria Mont Blanc, acomoda utensílios, como um suporte para apoiar os livros de receita e os eletroportáteis brancos, da KitchenAid.

A luz natural, intensa, é filtrada por uma persiana de madeira da Luxaflex. Para iluminar a superfície de preparo e evitar sombras, foram instaladas luminárias maiores, de lâmpadas fluorescentes, que reforçam a iluminação provida por dicroicas, usadas no resto do apartamento.

Porta camarão. As louças e a maior parte dos utensílios são acondicionadas em armários de madeira feitos sob medida pela Elgin Cuisine. Atendendo a um pedido de Suely, foram criados nichos abertos nos gaveteiros, que deixam panelas e outros acessórios à vista. Para abrigar os mantimentos, parte da lavanderia foi transformada em um corredor-despensa.

Como os filhos já não moram com Suely, a integração total dos ambientes a preocupava um pouco: nos dias em que só ela e o marido estivessem em casa, como evitar a sensação de vazio? A solução proposta pela arquiteta foi separar a cozinha da sala de jantar com uma porta camarão de freijó maciço e vidro jateado (da marcenaria Santa Marina, com ferragens Häfele). “O efeito da pintura no vidro é o de papel de arroz”, diz Beatriz. Com a porta aberta, os convidados dividem-se entre a área gourmet, onde fica o balcão que acomoda as taças e a adega para até 50 garrafas, e a mesa -que acomoda 12 pessoas. Quandos os filhos não estão, as portas de correr criam um ambiente mais intimo e confortável.

Veja também:

Diga-me onde cozinhas...

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.