
20 de maio de 2011 | 00h00
Os números foram apresentados na quarta-feira em audiência na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), que aprovou, em 2009, uma lei que obriga a secretaria a apresentar seus indicadores educacionais à Comissão de Educação da Alerj.
No ensino fundamental, a proporção atual de alunos com idade superior à considerada adequada é de 46,4%, chegando a afetar metade das matrículas dos anos finais de curso. A média de distorção nas escolas estaduais do País para este segmento é de 25%. No ensino médio fluminense, 38% dos estudantes têm idade superior à recomendada para suas séries - taxa semelhante à nacional, de 38,3%.
A proporção de alunos em defasagem compõe a taxa conhecida como "distorção idade-série", relacionada a repetências e evasão escolar. Segundo educadores, estudantes mais velhos que seus colegas podem enfrentar dificuldades de aprendizagem e de ingresso no mercado de trabalho.
A secretaria afirma que implantou aulas de reforço e programas de apoio pedagógico para diminuir os índices de repetência, reduzindo a taxa de distorção idade-série.
Os números mostram ainda que os índices de aprovação nas escolas estaduais são menores que a média nacional. No ensino fundamental, 69,5% dos alunos foram aprovados em 2010 nas instituições fluminenses, abaixo dos 85% registrados pelo MEC nas redes estaduais do País. No ensino médio, a taxa foi de 61,4% no Rio e de 74,9% no Brasil.
Dados alarmantes
23,6% dos alunos do ensino fundamental são reprovados por falta
21,7% é o índice no ensino médio
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