31 de maio de 2011 | 00h00
"Você pode estar se perguntando: "Mas eu posso falar os livro?" Claro que pode", explica um trecho. O livro lembra que, caso deixem de lado a norma culta, os alunos podem sofrer "preconceito linguístico".
Para o defensor público federal Ricardo Salviano, questões de sociolinguística não devem ser discutidas na sala de aula. "Escola é lugar de ensinar a norma culta. Se você diz que falar errado é aceitável, está prestando um desserviço à sociedade."
Uma comissão formada por professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) aprovou Por uma Vida Melhor. Ao todo, 4.236 escolas escolheram o livro, com base em informações que constavam do Guia do Livro Didático.
"Quem define as políticas públicas educacionais é o MEC, que tem responsabilidades, sim, sobre qualquer material encaminhado às escolas e financiado com verba federal", argumenta Salviano.
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