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Defesa Civil prevê dezembro chuvoso no Estado de SP

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

A partir de hoje, os órgãos da Defesa Civil estadual entram em alerta máximo para prevenir danos e mortes causados pelas chuvas. A Operação Verão começa com a previsão de um dezembro chuvoso em São Paulo. Em algumas regiões, segundo o serviço meteorológico da Defesa Civil, o índice de precipitação pode passar de 200 milímetros.O período de alerta vai até o dia 31 de março e inclui o monitoramento, em tempo real, dos índices de chuvas para agir no atendimento às comunidades atingidas. Com base nas previsões meteorológicas, os municípios serão avisados com antecedência de até 72 horas sobre o risco de tempestades.No verão passado, a operação registrou ocorrências em 114 cidades, com 24 mortes, 23 feridos e uma pessoa desaparecida. No total, 2.011 pessoas ficaram desabrigadas e 19.309 desalojadas sobretudo em decorrência das chuvas.Este ano, cerca de 150 municípios apresentam áreas suscetíveis a desastres como enchentes e deslizamentos em encostas. O relatório da Defesa Civil indica o risco de grandes volumes de chuvas em pouco tempo com a possibilidade de inundações em áreas impermeabilizadas, além da queda de árvores e postes.Entre o fim do verão e o início do outono, o El Niño pode provocar grandes volumes de chuvas na bacia do Ribeira do Iguape, na região sul do Estado. Planos preventivos para eventual remoção de famílias foram preparados para o Vale do Ribeira, Região Metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba, Baixada Santista (Serra do Mar), Litoral Norte e regiões de Sorocaba e Campinas.De acordo com a previsão da Defesa Civil, o índice pluviométrico de janeiro ficará abaixo da média, mas as chuvas podem cair na forma de pancadas, gerando transtornos localizados. Para fevereiro e março, as simulações indicam chuvas acima da média na maior parte do Estado.Apesar disso, o outono tende a ser mais seco e quente que o normal em razão do fenômeno El Niño. De acordo com as previsões, em determinado momento as chuvas vão parar de forma abrupta, já que as frentes frias não conseguirão avançar pelo País.

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