‘Deixa Ela Fazer Política’, o segundo episódio da nova websérie do Estadão

Tabata Amaral e Joice Hasselmann estão entre as entrevistadas do novo capítulo, que discute representatividade feminina e machismo na política

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Por Redação
Atualização:
Adeputada federalJoice Hasselmann (PSL-SP), atérecentemente líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso, é uma das entrevistadas do segundo episódio, que discutediscute representatividade feminina e machismo na política Foto: Gabriela Biló / Estadão

Do chamado Lobby do Batom, que ajudou a garantir os contornos sociais para a Constituição em 1988, à eleição que três décadas depois formou a maior bancada feminina no Congresso. A evolução da participação política das mulheres no Brasil é inegável. Por outro lado, as mulheres conquistaram apenas 15% dos cargos em disputa nas eleições de 2018, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. Dados que colocam o País na lista dos mais desiguais em representatividade feminina. O episódio Deixa Ela Fazer Política, que você vê aqui, aborda as barreiras que ainda existem, como as dificuldades na campanha e o machismo no ambiente político.

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“Os partidos são criativos para utilizar o fundo eleitoral”, diz a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP), uma das entrevistadas do segundo capítulo da websérie produzida pelo site Capitu, do Estadão, em parceria com o Facebook e o International Center for Journalists (ICFJ). “Nunca senti o machismo de maneira tão pesada quanto no Congresso Nacional.”

Até recentemente líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) acredita que, em relação a estudo e dedicação, as parlamentares são mais capacitadas em relação à maioria dos homens. “Porém, ainda falta o preparo de alma de algumas delas. O preparo de coração, de vontade, que querer entrar na guerra, ir à luta e ganhar.”

Senadora pelo PSDB paulista, Mara Gabrilli destaca a força da bancada feminina no Congresso. Mas ressalta que, algumas vezes, as parlamentares demoram a chegar a um consenso. Mara também fala da necessidade de diversidade, que inclui não apenas ter mulher, mas contar com representatividade de gênero, orientação sexual e etnia.

Passando do Congresso para as Assembleias de São Paulo e do Rio, a equipe entrevistou as deputadas estaduais Erika Hilton (PSOL-SP), que exerce mandato coletivo pela bancada ativista, e Dani Monteiro (PSOL-RJ), uma das herdeiras políticas de Marielle Franco, assassinada no Rio em março de 2018.

A websérie Deixa Ela, que marca o aniversário de um ano de Capitu, segue até dezembro, com episódios em vídeo, complementados por especial multimídia, material extra para redes sociais e entrevistas na edição impressa do Estadão.

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