02 de maio de 2013 | 18h50
A delegação, coordenada pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp) com apoio do Ministério da Educação e da embaixada brasileira, permanece até o dia 19 no país asiático. De acordo com o Sieeesp, a China investe menos de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, proporção inferior à do Brasil, no entanto vem obtendo resultados melhores que os nossos. "Não se trata de quanto, mas de como este dinheiro é gasto que explica o êxito do país", avalia Andreas Schleicher, coordenador de pesquisas do Pisa/OCDE há 8 anos. "O progresso educacional da China deriva do não constrangimento em copiar as experiências de outros países que funcionam", acrescenta.
As autoridades chinesas, segundo ele, enviaram professores e estudantes em grande número ao exterior para buscar ideias e projetos. Acordos internacionais foram firmados com países como Finlândia e Canadá. Os especialistas brasileiros vão conhecer e pesquisar os principais projetos de formação de professores, avaliação escolar, gestão e outras inovações do modelo chinês. Serão visitadas escolas públicas e privadas do ensino infantil ao superior. Um seminário organizado pelo Ministério de Educação vai debater a educação na China Popular e os diferenciais de Hong Kong, que há anos está entre as nações melhor avaliadas em educação. "A China é um dos países mais fascinantes do ponto de vista histórico-cultural e, se hoje figura no topo da classificação mundial, é porque tem dado prioridade à educação", disse o presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva.
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