Delegado que investigou caso Tayná fará teste de DNA

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Por JULIO CESAR LIMA
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O delegado Silvan Rodney Pereira, primeiro delegado responsável pela investigação da morte da jovem Tayná Adriane, de 14 anos, no final de junho, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), e preso sob a acusação de torturar quatro jovens para que confessassem o assassinato e estupro da garota; foi intimado pela Justiça, juntamente com outros dez policiais também presos e acusados de tortura, a ceder material genético para que seja comparado com o sêmen encontrado na roupa da garota.Em entrevista à TV Bandeirantes, o delegado disse que não confia no Instituto Médico Legal (IML) e nem na Polícia Científica, mas não se recusará a fazer o exame. "Por mim, eu não forneceria o material, mas vou fazer exame para evitar especulação da minha parte. Não confio no IML para comparar meu material, principalmente após tantos erros. A perícia mais desconstruiu que colaborou com a investigação", afirmou.O delegado também criticou o governador Beto Richa e disse que ele os havia abandonado. "O governador nos abandonou, não vemos nenhuma atitude por parte dele em nenhum sentido", reclamou.A reclamação de Silvana acontece no mesmo dia em que Richa fez um pronunciamento contundente sobre o caso. "Nosso governo não admite nenhum tipo de desvio de conduta, somos intolerantes com esse tipo de situação e vamos dar uma resposta à sociedade", comentou o governador.Os quatro rapazes que haviam sido presos estão sob o programa de Proteção às Testemunhas, fora do Paraná, mas ainda permanecem como suspeitos. Tayná foi morta na noite de 28 de junho e seu corpo foi encontrado estrangulado e suas roupas com sêmen.

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