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Detida por racha que matou lutador de jiu-jítsu é solta

Por ROSE MARY DE SOUZA
Atualização:

A empresária Adriane Aparecida Pereira Diniz Ignácio de Souza, 42 anos, indiciada por homicídio doloso acusada pela prática de racha que resultou no atropelamento com morte do lutador de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro, 23 anos, no ultimo dia 18, deixou a Cadeia Feminina de Paulínia, no começo da noite desta sexta-feira, depois de pagar fiança de R$ 109 mil referente a 200 salários mínimos. O benefício de relaxamento da prisão com habeas corpus expedido ontem pelo TJ-SP se estende ao empresário Fabrício Narciso Rodrigues da Silva, 32 anos, cuja fiança foi arbitrada em 300 salários mínimos ou R$ 169 mil. Segundo o advogado Antônio Godoy Maruca, o seu cliente ainda não teria sido solto devido ao atraso do envio da documentação do tribunal para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Campinas. A previsão do advogado é de que o empresário deveria ser liberado ainda na tarde deste sábado.Os dois empresários foram presos em flagrante acusados da morte de Ribeiro que falava em um telefone público. O carro da empresária Adriane, um Audi A3, subiu na calçada atingindo o rapaz, a fachada de um lava-rápido e parou no muro de uma casa vizinha. O lutador chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Silva conduzia um Camaro que segundo testemunhas fazia um racha pela avenida Júlio Prestes, bairro Taquaral. Entre as testemunhas, estão uma equipe de Policia Militar que acompanhou a ação e chegou instantes depois do acidente ao local.

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