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Dia Nacional de Lutas fecha rodovias em Santa Catarina

Por JÚLIO CASTRO
Atualização:

O Dia Nacional de Lutas em Santa Catarina foi marcado pelo bloqueio de estradas. Dois pontos da BR-101, rodovia que atravessa o Estado pelo litoral, foram os que mais trouxeram problemas para os motoristas. Houve filas nos dois sentidos, embora por pouco tempo. Por volta das 15h30, cerca de 1.500 manifestantes de Joinville, Brusque, Blumenau e de outras cidades do litoral tomaram a estrada no km 117, em Itajaí. Manifestantes de 12 entidades sindicais protestaram pelo fim do fator previdenciário, reforma agrária e mais recursos para a saúde e educação. Em Laguna, no sul, no km 319, a cabeceira da ponte sobre a Lagoa Santo Antônio foi o ponto escolhido para o fechamento da estrada pelos aposentados da Federação das Associações de Aposentados e Pensionistas de Santa Catarina (Feapesc). A paralisação durou cerca de 30 minutos. Nos dois pontos, as filas não ultrapassaram oito quilômetros. Em Imbituba, a cerca de 30 quilômetros de Laguna, e em Garopaba, manifestantes fecharam a BR por cerca de 40 minutos. Em Chapecó, no oeste, a BR-480 foi bloqueada numa manifestação que durou menos de meia hora. Mais de 1,5 mil manifestantes, ente eles líderes sindicais, representantes de movimentos sociais e estudantes se reuniram em frente ao prédio da Sadia e caminharam por cerca de sete quilômetros em direção na praça Coronel Bertaso, no centro da cidade, onde aconteceu um grande ato público. Na BR-116, que corta o Estado pela região serrana, pela manhã cerca de 500 pessoas ligadas ao Sindicato de Trabalhadores Rurais e ao Movimento Sem Terra (MST) bloquearam as cabines da praça de pedágio do km 233, em Correia Pinto. O tráfego de veículos funcionou pela via lateral sem cobrança de tarifa. Em Florianópolis, manifestantes ligados a entidades sindicais, entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT), tomaram parte das principais ruas e se concentraram em frente ao Terminal Integrado do Centro (Ticen). As empresas de ônibus urbano paralisaram o serviço das 14h30 às 16h30. Houve conflito entre manifestantes e a Polícia Militar quando alguns começaram a participar do "catracasso", ato de pular as catracas sem pagar a passagem. Duas pessoas foram presas.

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