PUBLICIDADE

Dilma atende convite de Cabral e reduz agenda com Campos em PE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A presidente Dilma Rousseff decidiu nesta sexta-feira participar da missa na Catedral de Petrópolis em memória às vítimas das chuvas na serra fluminense na próxima segunda-feira e, com isso, reduzirá as agendas previstas para Pernambuco ao lado do governador Eduardo Campos (PSB), que pode disputar a Presidência contra ela em 2014. Inicialmente, a agenda da presidente com Campos previa compromissos em Recife e Serra Talhada. Ao aceitar o convite do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para a missa, Dilma cancelou a visita a Recife, mantendo apenas a inauguração do Sistema Adutor Pajeú, em Serra Talhada, informou a Presidência. A missa em homenagem às 33 vítimas está prevista para as 17h e a presidente deve deixar Pernambuco no início da tarde da segunda. A visita de Dilma a Pernambuco acontece em um momento em que Campos acelera sua movimentação e tem realizado contatos para avaliar uma possível candidatura ao Palácio do Planalto em 2014. PT e PSB são aliados políticos históricos, mas o resultado favorável dos socialistas nas eleição municipais, quando o partido elegeu 444 prefeitos, incluindo seis capitais, alimentou o discurso de candidatura própria à Presidência já no próximo ano. Campos tem circulado com desenvoltura pelo país se reunindo com empresários, segmentos sociais e lideranças partidárias para avaliar a viabilidade política de sua candidatura. Dilma e o PT têm acompanhado esses movimentos, mas ainda não tratam Campos como um adversário. Não há previsão na agenda da presidente de um encontro reservado com Campos, segundo a assessoria do Palácio do Planalto. Logo após a missa, Dilma embarca para a África do Sul, onde participa até quarta-feira da Cúpula dos Brics, grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. (Reportagem de Jeferson Ribeiro) ((jeferson.ribeiro@thomsonreuters.com)(+55 61 3426 7028)(Reuters Messaging: jeferson.ribeiro.thomsonreuters.com@reuters.net))

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.