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Dilma espera restabelecimento pleno de vendas de carne à Rússia

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Por Redação
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira, em Moscou, ter expectativa de que ocorra o pleno restabelecimento do comércio de carnes com a Rússia, com o fim do embargo a três Estados brasileiros. O Ministério da Agricultura do Brasil anunciou ao final de novembro que a Rússia deu um passo importante para voltar a comprar carnes bovina, suína e de frango de três Estados brasileiros, embargados desde 2011. Mas essa liberação ainda depende de algumas condições impostas pelos russos, acrescentou o governo brasileiro naquela oportunidade. "Expressei a minha expectativa sobre o pleno e pronto restabelecimento de comércio de carnes suínas entre os nossos países e o fim do embargo aos três Estados brasileiros", disse Dilma em declarações ao lado do presidente russo, Vladimir Putin. A presidente disse que o fim do embargo poderia impulsionar o comércio entre os dois países emergentes. No final de novembro, a Rússia indicou suspensão do embargo aos Estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul e Paraná, mas tal medida ainda dependia de um comunicado oficial do país e de uma habilitação específica por estabelecimento exportador, de acordo com autoridades do governo brasileiro e do setor privado. Mesmo com as restrições, a Rússia continua sendo um dos principais destinos para as carnes brasileiras, uma vez que o Brasil tem exportado por meio de unidades situadas em outros não embargados. O Ministério da Agricultura do Brasil informou nesta semana que proibiu temporariamente um aditivo alimentar chamado ractopamina e outros betabloqueadores, que promovem o crescimento muscular em animais como porcos e bovinos, porque teme ser vetado por seu maior importador de carne, a Rússia. Com isso, o Brasil pode acabar por aumentar suas exportações de carne bovina para a Rússia, seu maior comprador, já que os russos intensificaram os testes sobre as carnes importadas dos EUA e Canadá. Somente as exportações dos EUA para a Rússia valem cerca de 500 milhões de dólares. (Por Hugo Bachega, em Brasília)

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