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Dilma nega discussão sobre fazer ajuste fiscal se for eleita

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Por Redação
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A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, negou nesta segunda-feira que haja estudos dentro de sua equipe sobre um possível ajuste fiscal no seu governo caso seja eleita em outubro. "Eu não autorizo nenhuma avaliação a esse respeito. Eu vi as notícias, lamento, mas vou desmenti-las", afirmou a jornalistas ao ser questionada sobre o tema. "Não tem discussão neste sentido dentro da campanha, até porque seria, da nossa parte, um absurdo. Como discutir qualquer questão sem que nós estejamos eleitos?", questionou. "Ademais, o Brasil de hoje não é igual ao de 2002", referindo-se à conjuntura política e econômica que levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a elevar as metas fiscais quando assumiu o governo em 2003. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo nesta segunda-feira relata, sem citar as fontes, que um eventual governo Dilma poderia adotar, entre outras medidas, uma meta de inflação menor do que a atual, de 4,5 por cento ao ano, e menos reajustes ao funcionalismo público. Na sexta-feira, em entrevista à Reuters, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que Dilma poderia cortar gastos do governo para cumprir as metas fiscais "Disciplina fiscal não é só uma propaganda eleitoral. É um princípio que será mantido", disse Dutra. Diante da pergunta se Dilma poderia fazer cortes no Orçamento, Dutra foi direto: "se for necessário, sim". (Reportagem de Fernando Cassaro)

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