ECONOMIA E SAÚDE
Confrontada com um quadro econômico ruim --inflação alta, baixo crescimento e menor superávit primário dos últimos 14 anos-- e questionada sobre qual a parcela de culpa do governo por esse resultado, Dilma voltou a dizer que o país está enfrentando uma crise internacional e se saindo melhor do que no passado.
"Enfrentamos a crise pela primeira vez não desempregando, não arrochando salários e não aumentando tributos", repetiu o que tem dito, sem apontar possíveis falhas na sua gestão econômica.
A presidente disse ainda que o segundo semestre será de recuperação econômica. "Temos uma melhoria prevista para o segundo semestre."
Questionada se considerava que a situação do sistema de saúde no Brasil podia ser classificada como minimamente razoável, após quase 12 anos de governos petistas, ela admitiu que não.
"Não, não acho. Até porque o Brasil precisa de uma reforma federativa", argumentou, tentando explicar que o governo federal não poderia ser responsabilizado por todos os problemas.
Um pouco antes, quando discorria sobre o programa Mais Médicos, que importou médicos de outros países para atender no Sistema Único de Saúde (SUS), a presidente já havia dito que nessa área o governo tem desafios a serem vencidos.
"Nós tivemos e ainda temos muitos desafios a enfrentar na saúde", afirmou.
(Reportagem de Jeferson Ribeiro)