29 de novembro de 2013 | 10h53
A pesquisa mostra que, desde 1995, quando a epidemia de Aids matou o maior número de pessoas, os óbitos causados pela doença foram reduzidos em 65,3%. Desde 1980, ano de início da coleta de dados, foram registrados 103.267 mortes no Estado influenciadas pela síndrome.
Entre os casos do ano passado, morreram 911 mulheres e 1.856 homens por complicações causadas pela doença. A idade média dos óbitos ficou em 43,4 anos, ante 34,5 em 1995. Segundo a Fundação, este é um indicador do envelhecimento das mortes por Aids causado pelo aumento da sobrevida dos doentes.
A reversão deveu-se, principalmente, aos avanços da terapia antirretroviral altamente potente (Haart, na sigla em inglês) e à distribuição universal e gratuita dos medicamentos assegurada pelo Ministério da Saúde, garante o estudo. A partir deste ano, houve um aumento na sobrevida dos pacientes, com melhoria de sua qualidade de vida.
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