Dinheiro pode não comprar felicidade, mas ajuda, diz pesquisa

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

NOVA YORK, 24 de maio (Reuters Life!) - O dinheiro pode não comprar felicidade, mas, para muitos norte-americanos, parece ajudar.

PUBLICIDADE

Um terço de todos os americanos entrevistados em uma sondagem da empresa de pesquisa Harris se descreveram como muito felizes, mas a porcentagem dos muitos felizes variou de 28 por cento, no caso dos americanos com renda anual de 35 mil dólares, a 38 por cento, caso das pessoas que ganham 75 mil dólares ou mais por ano.

"O dinheiro faz um pouco de diferença, sim", disse Regina Corso, diretora da pesquisa da Harris. "Não é uma diferença tremenda, mas, quando podemos afirmar que 82 por cento das pessoas de renda mais baixa não estão muito felizes, acho que isso revela muito."

A pesquisa também revelou que as mulheres casadas tendem a ser mais felizes que as solteiras e que os homens. E o número de pessoas felizes teve uma queda ligeira em relação a anos anteriores.

"Este ano, apenas um terço dos americanos dizem que são muito felizes. É uma queda ligeira em relação ao ano passado e ao ano anterior, quando 35 por cento disseram isso", disse Corso.

Os resultados são baseados em uma pesquisa conduzida online com 2.755 pessoas às quais se pediu que fossem dadas declarações sobre relacionamentos positivos com familiares e amigos, frustrações no trabalho, tempo para hobbies, preocupações sobre saúde, situação financeira e crenças espirituais.

"Uma das coisas nas quais vimos a maior queda em relação ao ano passado foi no número de pessoas que não sentem que suas vozes sejam ouvidas nas decisões nacionais", disse Corso.

Publicidade

"No ano passado, coisas estavam acontecendo ao redor delas sobre as quais elas não tinham controle."

Mas um dos pontos mais positivos destacados pela pesquisa foi o relacionamento das pessoas com familiares e amigos. Quase dois terços dos americanos dizem que os vínculos são fortes e constituem uma fonte de felicidade.

Surpreendentemente, as pessoas que discutem as questões mais sérias que fazem manchetes nos jornais se disseram mais contentes que as que ignoram as notícias. Corso atribuiu isso ao fato das pessoas terem uma válvula de escape para falarem dos assuntos que as preocupam. Em vez de apenas incomodarem-se com temas sérios, essas pessoas falam sobre eles.

"Acho que isso é mais saudável do que a atitude de outras pessoas, que não extravasam suas preocupações", disse ela.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.