
22 de agosto de 2012 | 15h05
O ataque na região costeira do Quênia foi parte de uma longa disputa entre os grupos Pokomo e Orma por controle de terra para pasto e água, informou a polícia.
"Eles estavam armados com armas rudimentares: facões, arcos e flechas e lanças. Alguns tinham armas. Como resultado, perdemos 31 mulheres, 11 crianças e seis homens, no total de 48", disse o vice-chefe de polícia da área, Robert Kitur, à Reuters por telefone.
Um funcionário da Cruz Vermelha queniana, que pediu para não ser identificado, disse que eles haviam contado 59 corpos, e o grupo tinha transportado mais de 40 pessoas feridas para um hospital em Malindi, a 150 quilômetros de distância do local do crime.
"Muitos dos feridos são mulheres e crianças com queimaduras graves. Onze têm cortes profundos em suas cabeças e outras partes do corpo", disse o oficial à Reuters.
"Eu contei sete com ferimentos de bala. Nós tentamos estabilizá-los, mas, honestamente, será um milagre se todos chegarem ao hospital vivos."
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