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Dividida, OEA marca reunião extraordinária

Por EFE E AFP e WASHINGTON
Atualização:

A Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou hoje seu Conselho Permanente para uma sessão extraordinária que avaliará, na noite de sexta-feira, o futuro da relação entre o organismo e o novo governo hondurenho, eleito no domingo.A reunião dos 34 países-membros do grupo acontecerá no momento em que as Américas estão divididas sobre o reconhecimento das eleições vencidas pelo candidato Porfirio "Pepe" Lobo e a volta do presidente deposto Manuel Zelaya ao poder. Até agora, apenas EUA, Canadá, Costa Rica, Peru e Colômbia declararam abertamente apoio à transição em Honduras. O restante dos Estados - aglutinados em torno da posição do Brasil e dos Estados autodenominados bolivarianos - ainda resiste.Uma das primeiras medidas de pressão internacional sobre o governo de facto foi suspender Honduras da OEA. Num sinal de que buscará desde o início reconquistar o respaldo internacional, Lobo deu início esta semana ao diálogo com o secretário-geral do organismo, o chileno José Miguel Insulza.A polarização e a divisão entre os países do continente ficaram novamente evidentes durante a Cúpula Ibero-Americana que terminou ontem, em Portugal, sem que os participantes conseguissem adotar uma posição de consenso no caso hondurenho. RESPOSTA EXTERNA Governos que disseram que vão reconhecer novo governo:- Estados Unidos- Colômbia- Panamá- Costa Rica- Peru Governos que parabenizaram Honduras pela eleição pacífica, mas não anunciaram se vão reconhecer novo governo:- União Europeia- Espanha- México- Grã-Bretanha Governos que criticaram eleições:- Brasil- Paraguai- Argentina- França- Cuba- Venezuela- Bolívia- Equador- Guatemala

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