
02 Dezembro 2009 | 00h00
A reunião dos 34 países-membros do grupo acontecerá no momento em que as Américas estão divididas sobre o reconhecimento das eleições vencidas pelo candidato Porfirio "Pepe" Lobo e a volta do presidente deposto Manuel Zelaya ao poder. Até agora, apenas EUA, Canadá, Costa Rica, Peru e Colômbia declararam abertamente apoio à transição em Honduras. O restante dos Estados - aglutinados em torno da posição do Brasil e dos Estados autodenominados bolivarianos - ainda resiste.
Uma das primeiras medidas de pressão internacional sobre o governo de facto foi suspender Honduras da OEA. Num sinal de que buscará desde o início reconquistar o respaldo internacional, Lobo deu início esta semana ao diálogo com o secretário-geral do organismo, o chileno José Miguel Insulza.
A polarização e a divisão entre os países do continente ficaram novamente evidentes durante a Cúpula Ibero-Americana que terminou ontem, em Portugal, sem que os participantes conseguissem adotar uma posição de consenso no caso hondurenho.
RESPOSTA EXTERNA
Governos que disseram que vão reconhecer novo governo:
- Estados Unidos
- Colômbia
- Panamá
- Costa Rica
- Peru
Governos que parabenizaram Honduras pela eleição pacífica, mas não anunciaram se vão
reconhecer novo governo:
- União Europeia
- Espanha
- México
- Grã-Bretanha
Governos que criticaram
eleições:
- Brasil
- Paraguai
- Argentina
- França
- Cuba
- Venezuela
- Bolívia
- Equador
- Guatemala
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