07 de julho de 2012 | 17h01
A promoção no status de segurança do Afeganistão, uma medida em grande parte simbólica por enquanto, e uma conferência de doadores a ser realizada em Tóquio no domingo visam reforçar a mensagem dos EUA aos afegãos de que eles não serão abandonados quando a guerra amainar.
O novo status pode ajudar o Afeganistão a adquirir estoques de defesa norte-americanos e ter um acesso maior ao treinamento norte-americano, conforme o exército afegão assume mais responsabilidade pela segurança do país antes da retirada da maior parte das tropas de combate da OTAN em 2014.
A fadiga dos doadores e o desgaste da guerra estão cobrando seu preço sobre quanto tempo a comunidade mundial está disposta a apoiar o Afeganistão, e há temores de que sem o apoio financeiro o país possa voltar ao caos quando as tropas estrangeiras se retirarem.
"Por favor, saibam que os Estados Unidos serão seu amigo e seu parceiro. Nós não estamos nem mesmo imaginando abandonar o Afeganistão. Bem ao contrário", disse a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, em uma coletiva de imprensa com o presidente afegão, Hamid Karzai, em uma visita não anunciada a Cabul antes de viajar para Tóquio.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.