Economista cria 'calculadora que prevê chance de divórcio'

Ferramenta compara dados do usuário com estatísticas do Censo americano para prever separação

PUBLICIDADE

Por Da BBC Brasil
Atualização:

A economista americana Betsey Stevenson desenvolveu uma 'calculadora do casamento' que poderia prever as chances de divórcio. Veja também: A Calculadora do Divórcio (em inglês) Imaturidade não basta para anular casamento, diz papa A ferramenta, disponível na internet, funciona com uma comparação de estatísticas dos divórcios realizados nos Estados Unidos com os dados fornecidos pelos usuários. O "cálculo" resulta da análise de informações como idade, tempo de casamento, número de filhos e grau de escolaridade do usuário. Essas informações são então comparadas com estatísticas do Censo americano sobre os divórcios realizados no país. Dessa forma, o usuário da calculadora recebe uma estimativa do percentual de pessoas com perfis similares que se divorciaram no passado e faz projeções sobre as chances de divórcio dentro de cinco anos. "Com a calculadora do casamento, você pode descobrir como muitas pessoas com perfil parecido se divorciaram", explica Stevenson. "Em resumo, o passado está sendo usado para determinar o futuro com essa calculadora", disse G.Cotter Cunninghma, diretor do site divorce360.com, que hospeda a ferramenta. Riscos Segundo Stevenson, pesquisadora da Universidade da Pensilvânia e especialista em casamentos e divórcis, o risco de divórcio é menor para pessoas que possuem pelo menos grau superior de escolaridade e se casam mais velhas. Ela afirma que, entre as pessoas que se casaram nos últimos anos, a taxa de divórcio é menor entre aquelas que se casaram depois dos 30 anos. Ela explica ainda que, quanto mais cedo se casa, maiores são as chances de divórcio. "Apesar de ser difícil identificar o que está causando essa relação, a partir dessas informações eu aconselharia meus amigos a casarem quando estiverem mais velhos", disse a economista. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.