COMPLEXO
A formação de consórcios já era esperado pela agência, dada a complexidade do projeto, disse a diretora da Artesp.
"O projeto é complexo tanto do ponto de vista de engenharia, quanto ambiental. A obra vai ser feita majoritariamente em túnel e viaduto. Dos 21 quilômetros de nova pista, 12,5 quilômetros são em túneis e 2,5 quilômetros em viaduto", explicou ela.
O vencedor da disputa em São Paulo terá de duplicar o trecho de serra da Tamoios e ficará responsável pelos serviços de operação, manutenção e conservação da rodovia dos trechos de planalto e serra, além dos contornos das cidades litorâneas de Caraguatatuba e São Sebastião.
A composição de cada consórcio não foi revelada, mas segundo a diretora da Artesp a Ecorodovias participa junto com empresa do grupo Odebrecht.
O mercado tinha expectativa de que a CCR, administradora da rodovia Dutra entre São Paulo e Rio de Janeiro e que possui intersecção com a Tamoios, participasse da disputa.
Além da CCR, analistas de mercado viam a Ecorodovias como forte candidata na disputa, diante das sinergias da Tamoios com outras rodovias já administradas pelas empresas no Estado de São Paulo.
A previsão é que as obras sejam concluídas em cinco anos, com o início da cobrança de pedágio no segundo ano após a assinatura do contrato de concessão e cumprimento de algumas condições.
As obrigações incluem o dispêndio de pelo menos seis por cento do custo de ampliação principal da rodovia, disse Karla, acrescentando que o percentual sobe para 32 por cento antes do grupo vencedor iniciar a cobrança na terceira praça de pedágio.