PUBLICIDADE

Em SP, superlotação já atinge a Linha Verde do Metrô

Por AE
Atualização:

Considerada a mais livre, confortável e moderna, a Linha 2-Verde (Sacomã-Vila Madalena) da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) começou a enfrentar os mesmos problemas de superlotação que já atingem outros ramais paulistanos. No mês passado, foram registrados 38 mil passageiros por hora, em um só sentido, nos horários de pico. Apesar de ser pequena em relação a outras linhas, a quantidade está acima da capacidade máxima estipulada - de 35 mil. Com isso, os passageiros já reclamam que estão cada vez mais espremidos nas composições. A média de pessoas transportadas por dia na linha passou de 416,4 mil em março do ano passado para 472,1 mil no mesmo mês de 2010. Dois fatores são considerados fundamentais para explicar esse aumento: a restrição aos ônibus fretados no centro expandido da capital paulista, que colocou mais pessoas na rede de metrô, e a inauguração em janeiro da Estação Sacomã. E as previsões são de que a Linha Verde seja cada vez mais sobrecarregada, com a inauguração das Estações Tamanduateí e Vila Prudente, ambas previstas para o primeiro semestre deste ano. São previstos 120 mil passageiros por dia a partir da abertura dessas estações. DefesaA Assessoria de Imprensa do Metrô informou que a Linha Verde foi planejada para atender a toda a demanda existente entre a Vila Madalena e a Vila Prudente. "O número de pessoas transportadas por dia útil, até agora, está de acordo com o planejamento da companhia para esta linha. O aumento se deve à ampliação dos serviços de transporte oferecidos com o Plano de Expansão, como com a entrega da Estação Sacomã", afirmou o Metrô, por meio de nota. A companhia também aponta a restrição aos fretados como causa de demanda. "Isso ocorreu quando a Estação Santos-Imigrantes passou a receber número expressivo de passageiros oriundos dessa modalidade de transporte." No entanto, o Metrô afirma ter totais condições de absorver esse público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.