
27 Agosto 2009 | 20h16
De acordo com Minc, a importância desses setores deverá subir de 18% em 1994 para algo entre 25% e 30%. Já o desmatamento, calcula, deverá ser responsável por 55% ou 60% das emissões brasileiras, contra 75% em 1994. Os dados divulgados hoje são uma estimativa feita com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e da própria indústria. Em 1994, ao contrário, foi feito um inventário de emissões, mais acurado. No entanto, a metodologia usada foi a mesma, segundo Minc, e é possível fazer comparações.
Em 1994, as emissões de carbono com a queima de combustíveis fósseis somaram 225.203 toneladas. Em 2007 chegaram a 334.696 toneladas. Foram as termelétricas as responsáveis pelo maior salto na quantidade de emissões no período. Nesses 13 anos, o crescimento foi de 122%, chegando a 24,1 mil toneladas. A consequência é que a matriz energética brasileira ficou mais suja: enquanto a geração de energia no País aumentou 71%, a emissão de carbono por essa mesma geração cresceu 122%.
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