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Emprego na indústria cai 0,2% em junho ante maio--IBGE

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Por Redação
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O emprego na indústria brasileira registrou a quarta queda seguida ao recuar 0,2 por cento em junho ante maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Na comparação com igual mês de 2011, o total de pessoal ocupado na indústria recuou 1,8 por cento em junho, o nono resultado negativo e o mais forte desde dezembro de 2009, quando caiu 2,4 por cento. O setor industrial é considerado o principal empecilho para uma recuperação mais robusta da atividade econômica no Brasil. Embora a produção industrial tenha voltado a registrar alta mensal, depois de três quedas consecutivas, o avanço de 0,2 por cento em junho frente a maio veio abaixo das expectativas e intensificou o pessimismo no mercado. Diante dos sinais claros de que a economia ainda mostra dificuldades para deslanchar, o mercado já fala em crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano de 1,85 por cento, com a taxa de juros básica caindo para 7,25 por cento, ante a mínima recorde atual de 8 por cento. Em junho, o contingente de trabalhadores na indústria sofreu redução em 12 das 14 áreas pesquisadas, sendo que o principal impacto negativo vindo de São Paulo, que registrou queda de 3,5 por cento. Esse resultado em São Paulo deveu-se às taxas negativas registradas em 14 dos 18 setores avaliados, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de produtos de metal (-14,7 por cento), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-10,2 por cento) e metalurgia básica (-16,9 por cento). O índice de emprego acumulado nos seis primeiros meses de 2012 recuou 1,2 por cento na comparação com igual período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses foi registrada perda de 0,6 por cento em junho passado. Por sua vez, o número de horas pagas caiu 0,3 por cento em junho em relação a maio, quarta queda seguida. Na comparação com junho de 2011, o número de horas pagas recuou 2,6 por cento, registrando recuo pela 10a vez seguida. No acumulado dos últimos 12 meses, o número de horas pagas mostrou queda de 1,4 por cento em junho. (Por Camila Moreira)

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