Entidades estudam alternativas para obter acreditação

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Por Carlos Lordelo
Atualização:

ESTADÃO.EDU

 

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A ideia proposta pela ABIPG de lançar um selo de acreditação de cursos de pós-graduação conta com o apoio de John Schulz, sócio da BBS Business School - uma das instituições que perderam o credenciamento especial.

 

O norte-americano diz que prefere o modelo de acreditação feito por entidades privadas, como ocorre nos Estados Unidos e em países europeus. "Mas no Brasil existe uma tradição de que a regulação deve ser feita pelo poder público. Se é assim, preferimos continuar com a chancela do MEC."

 

A escola de negócios, instalada em São Paulo, deve contestar a resolução no CNE na Justiça. Segundo Schulz, o problema é que não houve tempo para se adaptar às novas regras. Por isso, a BBS não descarta a possibilidade de pedir autorização ao governo para abrir uma faculdade com um curso de graduação em Administração, visando a manter a validade de suas especializações e MBAs. "Gostaríamos de fazer uma transição sem sobressaltos", diz.

 

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Outra saída possível para as instituições não educacionais é transformar os cursos lato sensu em mestrados profissionais, fazendo os devidos ajustes. Essa modalidade de pós-graduação fica sob os cuidados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que avalia e autoriza o funcionamento dos programas.

 

A Fundação Dom Cabral pensa em fazer essa mudança em um de seus cursos. Antes, precisa convencer o MEC de que o mestrado profissional lhes dá o direito de credenciar as especializações e MBAs - seguindo a mesma lógica da criação de uma faculdade. "Só faríamos isso no caso extremo de perder o credenciamento", explica Paulo Resende, diretor de pós-graduação.

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