Escolas desfilaram dentro do prazo estabelecido em SP

Apresentação durou de 55 a 65 minutos, tempo permitido pela Liga das Escolas de Samba da cidade paulista

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Por HÉLIO BARBOZA E FRANCISCO CARLOS DE ASSIS
Atualização:

As sete escolas de samba que desfilaram no último dia na apresentação do Grupo Especial do carnaval paulistano cumpriram os prazos regulamentares, que vão de 55 a 65 minutos. A declaração foi feita em conjunto pelos presidentes da escola de samba Tom Maior, Marko Antonio da Silva, e da Mocidade Alegre, Solange Cruz Bichara Rezende, que falaram em nome da Liga das Escolas de Samba da cidade de São Paulo. De acordo com Solange, muito do que acontece durante os desfiles na avenida é registrado pelos jurados, e não pelos presidente das agremiações. Mas como há um cronômetro no fim da passarela que registra o tempo de desfile, se houvesse algum atraso, as escolas saberiam na hora. Sobre a mudança da regra de pontuação das escolas, que neste ano desconsidera a nota mais alta e a mais baixa de cada quesito, ambos afirmaram que isso aumenta a chance de ocorrer empates, tanto na definição da campeã, quanto das que cairão para o Grupo de Acesso. Quanto ao projeto da construção da Cidade do Samba (espaço comum para preparação dos desfiles das escolas), os dois carnavalescos afirmaram que este projeto, prometido há vários governos, desta vez pode sair do papel. "O atual prefeito tem nos recebido em seu gabinete; é o primeiro a ouvir as escolas de samba", disseram. Para Silva, a proposta, bem como a recepção das escolas pelo prefeito Gilberto Kassab, é uma demonstração de que as agremiações deixaram de ser um "negócio clandestino". O presidente da Tom Maior falou também sobre um projeto que prevê a cobrança de impostos das escolas de samba pelo uso de áreas públicas. Ele disse não ver problema em pagar a taxa, desde que outras entidades, como os clubes de futebol, também passem a pagar o imposto.

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