
17 de janeiro de 2013 | 07h24
Uma instalação de gás operada pela British Petroleum, a norueguesa Statoil e uma empresa estatal argelina foi atacada pelos militantes na quarta-feira. Os islamistas disseram ter sequestrado 41 estrangeiros em retaliação à intervenção militar francesa no Mali.
A Cepsa, que é uma propriedade da International Petroleum Investment Company (IPIC), informou que metade de sua produção está na Argélia, que também é o principal fornecedor de gás para a Espanha.
A gigante petrolífera espanhola Repsol, que tem cerca de 3 por cento do total de sua produção na Argélia, disse que está monitorando a situação no país, mas que ainda não decidiu pela retirada de funcionários.
A Repsol tem uma exposição significante na vizinha Líbia, e analistas disseram que o principal risco para a empresa é um extrapolamento da crise para além das fronteiras argelinas.
A também espanhola Gas Natural Fenosa, que tem contratos com a empresa da Argélia Sonatrach, disse que não possui qualquer instalação no país africano.
(Reportagem de Jesús Aguado, Robert Hetz e Tracy Rucinski)
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.