Estação Pinacoteca reforça segurança após roubo

Agora todas as saídas de emergência do prédio estão equipadas com alarme; visitas só pela porta principal

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

A Estação Pinacoteca, na região central de São Paulo, teve a segurança reforçada na terça-feira, 17. Na quinta-feira, três assaltantes levaram do local quatro obras avaliadas em R$ 1 milhão, que faziam parte da exposição Acervo da Fundação Nemirovsky: O Olhar do Colecionador. Agora todas as saídas de emergência do prédio estão equipadas com alarme e os visitantes só podem entrar pela porta principal, no Largo General Osório. A mostra estava fechada para perícia e reabriu aos visitantes ontem pela manhã. As obras roubadas foram substituídas por: ''Rua em Louveciennes'' (1913), de Maurice de Vlaminck; ''C?est Paris'' (década de 1920), de Antônio Gonçalves Gomide; ''Pietá'' (1920), de Lovis Corinth, e ''Cinco Figuras'' (do álbum Recordação de Vilna em 1917), de Lasar Segall. A administração da Pinacoteca informou que não alterou o número de vigilantes do prédio - seis homens. No dia do crime, as câmeras de circuito interno filmaram a ação. Os bandidos chegaram ao meio-dia, pagaram R$ 12 de ingresso (R$ 4 cada um) e subiram para o 2º andar. No momento do roubo não havia vigilante na sala de monitoramento e o trio pôde levar tranqüilamente as tela dentro de duas sacolas. Foram levadas as obras ''Mulheres na Janela'' (1929), óleo sobre cartão de Di Cavalcanti; ''O Pintor e seu Modelo'' (1963) e ''Minotauro, Bebedouro e Mulheres'' (1933), gravuras de Pablo Picasso; e ''Casal'' (1919), guache sobre cartão de Lasar Segall. O caso está sendo acompanhado pelo Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado. Os policiais esperam recuperar as obras com os retratos falados divulgados. Foram recebidas três denúncias, mas todas eram falsas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.