27 de junho de 2013 | 08h28
A nova área supera em mais de três vezes a sede atual, na Rua São Vicente de Paula, de cerca de 5 mil metros quadrados. Depois de um ano de procura, a direção da escola começou a negociar o terreno em janeiro e, em maio, a opção de compra foi assinada por intermédio das construtoras Even e Elias Victor Nigri. Além do novo terreno, o colégio receberá uma quantia não revelada que será usada no projeto arquitetônico e na execução das obras das novas instalações.
O negócio foi aprovado no dia 17 pelo conselho deliberativo da escola, e a última assembleia com pais dos alunos foi realizada na terça-feira, 25. "Agora, entra a parte jurídica e depois será a vez de buscarmos aprovação nos órgãos públicos", afirma o diretor-geral do colégio, João Carlos Martins.
No novo espaço, o Colégio Renascença aumentará a capacidade de 800 para 1,2 mil alunos. Além de maior espaço físico, a escola está de olho na valorização da nova área, próxima à Barra Funda, que vive um boom imobiliário. "É o tipo de terreno que não se acha mais com facilidade aqui em São Paulo", diz o arquiteto Walter Makhohl, responsável pelo projeto.
Antigas dificuldades
O arquiteto garante que dificuldades recorrentes na região da Marginal do Tietê, como engarrafamentos, alagamentos e poluição sonora, serão contornados. Para evitar o trânsito, por exemplo, a escola terá a entrada voltada para a Rua Inhaúma, de pouco movimento, e o portão será acessado por meio de uma via de cerca de 100 metros construída dentro do próprio terreno.
Mesmo localizado a apenas 50 metros da Marginal, o terreno não está vulnerável às chuvas, de acordo com os responsáveis pelo projeto. "Sondagens feitas por uma empresa especializada mostram que o lençol freático está a 2,5 metros. Com a correção do leito do Rio Tietê feita nas últimas décadas, os problemas de alagamento naquela região deixaram de existir", afirma Makhohl. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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